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    Como plantar tomate de mesa

Problemas fisiológicos Problemas fisiológicos

As doenças fisiológicas são consideradas anormalidades causadas por condições de desequilíbrio da planta. Esse desequilíbrio pode ser causado por elevadas concentrações de adubo ou deficiência de determinado elemento, excesso ou falta de água, estresse fisiológico causado por variações climáticas.

É uma anormalidade causada por excesso de sais, tais como potássio, nitrogênio, magnésio e outros. O sintoma ocorre do ápice para a base, havendo perda de água pela planta por osmose em função da grande quantidade de sais. Tendo sido iniciada a murcha da planta, recomenda-se fazer uma irrigação pesada para lixiviar os sais.

O excesso de água junto às raízes é o causador desta anomalia. A falta de oxigênio provoca a murcha do ápice para as raízes e a única medida de controle é envitar o enxarcamento do solo.
 

É uma doença causada por estresse climático em função de temperatura muito elevadas (principalmente noturna) e umidade muito elevada, principalmente se houver presença de ventos.

A deficiência de fósforo ou o excesso de nitrogênio também podem causar o abortamento das flores.

Como medidas de controle sugerem-se uma adubação equilibrada, bem como evitar o plantio em épocas muito quentes.

A principal causa desta anomalia é o excesso de nitrogênio, associado à deficiência de potássio na época de formação do fruto. O sintoma é um vazio que ocorre no interior do fruto, entre a polpa e as sementes. A medida de controle consiste em equilibrar as adubações de cobertura, diminuindo o fornecimento de nitrogênio e aumentando a disponibilidade de potássio. A relação de N:K sugerida deve ser de 1:2 ou 1:3.

Este distúrbio ocorre com maior incidência em algumas cultivares, em detrimento a outras. O desequilíbrio nutricional, como o excesso de nitrogênio e deficiência de potássio contribui para o aparecimento desta doença. O sintoma é um esverdeamento do fruto na região do pedúnculo.

A causa está associada ao desbalanceamento hídrico, bem como as variações bruscas de temperatura. A falta de água durante o período de formação do fruto faz com que o mesmo paralise seu crescimento. A posterior disponibilidade de água faz com que o fruto retome seu crescimento, porém, a película não acompanha sua rápida expansão e se rompe.    

Evitar variações no teor de umidade do solo é a principal prática de controle.

A deficiência de boro é a principal causa deste distúrbio. O sintoma é uma rachadura profunda no fruto, provocando uma grande deformação. As cultivares do Grupo Salada são mais suscetíveis à ocorrência desta anomalia.O controle é feito preventivamente com o uso de bórax no solo, por ocasião do plantio misturado com outros adubos.

Também conhecida como Fundo preto, é causada pela deficiência de cálcio, desequilíbrio hídrico (falta de água) e excesso de sais. Para o controle da podridão apical, recomenda-se:

  • calagem adequada, mediante análise química de solo;
  • umidade do solo satisfatória;
  • adubações de cobertura parceladas, evitando a concentração elevada de sais de nitrogênio e potássio, pois isto evita a inibição da absorção de cálcio;
  • utilizar cultivares mais tolerantes à deficiência de cálcio.