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Pragas Pragas

Deve-se conhecer a biologia das pragas e as épocas de ocorrência mais frequentes, visando estabelecer um manejo integrado de pragas, que possibilite minimizar as perdas e maximizar a produção. O histórico da área é fundamental, devendo-se conhecer informações acerca das culturas antecedentes e da possível infestação por pragas de solo ou em restos culturais. Na lavoura, são fundamentais vistorias periódicas, por meio de caminhamento e observação da ocorrência de ataque de pragas, que apresentam muitas vezes ocorrência inicial localizada, em reboleiras ou nas bordas da lavoura.

Tabela 5. Principais pragas da mandioquinha-salsa, descrição e danos.

Praga

Características

Danos

Broca (Conotrachelus cristatus)

Adulto - Coleóptero da família dos curculionídeos, com 5 a 7 mm de comprimento. Larva delgada, branca ou parda e com até 10 mm de comprimento (Figura 17).

As larvas penetram pela base do pecíolo, fazendo galerias nos filhotes, destruindo o material de plantio. Causam, muitas vezes, o apodrecimento das plantas pela abertura de orifícios que servirão como porta de entrada para bactérias e fungos causadores de podridões.

Pulgão-das-folhas (Hyadaphis foeniculi)

Insetos sugadores de seiva. Adulto - verde-azulado (áptero) ou preto (alado), corpo periforme e mole, com antenas bem desenvolvidas (Figura 18). Infestam as plantas no campo.

Infestam as folhagens, especialmente na face inferior das folhas, sugando seiva e injetando toxinas, causando redução ou paralisação do crescimento e, por vezes, indução ao pendoamento. Seca favorece aumento populacional.

Ácaro-rajado (Tetranichus urticae)

Pequenos aracnídeos, com cerca de 0,3-0,5 mm de comprimento; formam colônias e pequenas teias na face inferior das folhas.

Observa-se amarelecimento e prateamento das folhas; definhamento e até morte de plantas (Figura 19). Ocorre em reboleiras dispersas quando a infestação vem nas mudas ou nas extremidades da lavoura quando se trata de fonte externa de infestação por ventos; é favorecido por altas temperaturas, excesso de adubação nitrogenada e baixas precipitações.

Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)

Pequenos aracnídeos, com cerca de 0,3-0,5 mm de comprimento; formam colônias e pequenas teias na face inferior das folhas.

Observa-se amarelecimento e prateamento das folhas; definhamento e até morte de plantas (Figura 19). Ocorre em reboleiras dispersas quando a infestação vem nas mudas ou nas extremidades da lavoura quando se trata de fonte externa de infestação por ventos; é favorecido por altas temperaturas, excesso de adubação nitrogenada e baixas precipitações.

Pulgão-da-base-do-pecíolo (Anuraphis sp. e Aphis sp.)

Afídeos de peuqeno porte; vivem em colônias na região logo abaixo da superfície do solo, no colo da planta ou entre os propágulos.

Sucção de seiva, com redução do potencial produtivo; dificulta a colheita pelo incômodo nas mãos por conta das formigas lava-pé.

Deve-se conhecer a biologia das pragas e as épocas de ocorrência mais frequentes, visando estabelecer um manejo integrado de pragas, que possibilite minimizar as perdas e maximizar a produção. O histórico da área é fundamental, devendo-se conhecer informações acerca das culturas antecedentes e da possível infestação por pragas de solo ou em restos culturais. Na lavoura, são fundamentais vistorias periódicas, por meio de caminhamento e observação da ocorrência de ataque de pragas, que apresentam muitas vezes ocorrência inicial localizada, em reboleiras ou nas bordas da lavoura.

   

Figuras 17 e 18. Broca da mandioquinha-salsa (Conotrachelus cristatus) e pulgão-das-folhas em mandioquinha-salsa (Hyadaphis foeniculi). (Fotos: Nuno R. Madeira).

 

   

Figuras 19 e 20. Ataque de ácaro (Tetranichus sp.) e de de lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) em mandioquinha-salsa. (Fotos: Nuno R. Madeira).