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    Estação Quarentenária de Germoplasma Vegetal (EQGV)

    Com uma área construída de 2.951 m, a EQGV coordena e executa o intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal destinado ao Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). Isso significa que todas as plantas introduzidas no Brasil para fins de pesquisa devem passar pela estação quarentenária localizada na  Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, que é o órgão oficial designado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para essa finalidade.

    A infraestrutura da Estação Quarentenária de Germoplasma Vegetal foi projetada exclusivamente para o intercâmbio e quarentena de material genético vegetal e conta com laboratórios especializados para análises em oito áreas distintas: fungos, vírus, bactérias, nematoides, insetos, ácaros, plantas infestantes e cultura de tecidos.

    Todos os laboratórios foram construídos de acordo com normas internacionais de qualidade, incluindo ABNT ISO GUIA 34, ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e OECD Best Practice Guidelines for Biological Resource Centres, exigidas pelo INMETRO para laboratórios que emitem laudos.

    Além dos laboratórios, a estação possui sala equipada para separação de amostras, sala de conferência e inspeção entomológica com vedamento adequado e espaço para armazenagem da documentação gerada no processo.

Localizada em Brasília (DF), a Estação Quarentenária de Germoplasma Vegetal (EQGV) foi criada em 2010 com a missão institucional de coordenar e executar o intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal destinado ao Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). Ou seja, todas as plantas introduzidas no País para fins de pesquisa devem, obrigatoriamente, passar pela estação quarentenária da Unidade, que é o órgão oficial designado para essa finalidade pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A área total da instalação é de 4.643 m², dos quais 2.951 m² são ocupados por edificações que abrigam os laboratórios, áreas de convivência e espaços de permanência.

A funcionalidade foi o principal critério adotado para a definição do projeto da sede, concebida exclusivamente para o serviço de intercâmbio e quarentena de material genético vegetal introduzido no Brasil para fins de pesquisa. Todos os laboratórios foram construídos conforme normas internacionais de qualidade: ABNT ISO GUIA 34, ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e OECD Best Practice Guidelines for Biological Resource Centres, exigidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A acreditação pelo Inmetro é imprescindível para laboratórios que emitem laudos técnicos.

A estrutura

Na área laboratorial estão as instalações onde são realizadas as análises para diagnóstico do estado fitossanitário do germoplasma vegetal a ser internalizado no país. Os testes visam à detecção de plantas infestantes, insetos, ácaros, vírus, viroides, fitoplasmas, fungos, bactérias e nematoides. Além dos laboratórios, essa área inclui espaços de apoio às etapas do processo de análise fitossanitária, como salas equipadas para separação de amostras, conferência dos materiais e inspeção entomológica (com vedação apropriada para a primeira abertura dos pacotes), além de espaços para organização e armazenamento da documentação gerada.

Foram construídos laboratórios para oito especialidades de análises voltadas à segurança biológica: fungos, vírus, bactérias, nematoides, insetos, ácaros, plantas infestantes e cultura de tecidos. A edificação também contempla áreas administrativas, além de salas específicas para a operacionalização e gestão documental do intercâmbio de espécies vegetais.

O prédio foi projetado com base em parâmetros de sustentabilidade ambiental. Os laboratórios e o manejo de resíduos seguem os preceitos do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (Gerelab e Gerelixo), que adota o princípio da responsabilidade objetiva: o gerador do resíduo é co-responsável por seu correto tratamento e descarte, mesmo após a saída do laboratório onde foi gerado.

A otimização do uso dos equipamentos também foi considerada, com o planejamento de espaços comuns. A área administrativa conta com sala de reuniões e espaço multimídia para recepção de visitantes, visto que a circulação na área laboratorial é restrita, conforme exigem as normas quarentenárias internacionais.

O prédio também possui corredores com cobertura de vidro para aproveitamento da luz natural, sistema de captação e reutilização de água, salas de descontaminação, vestiários com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) disponíveis para todos os colaboradores e sistema de tratamento de efluentes, entre outras funcionalidades.

Para o cumprimento das exigências legais de licenciamento ambiental, foram previstas estruturas específicas para o gerenciamento de resíduos e efluentes. Entre as principais características da nova Unidade destacam-se: excelente iluminação natural, teto adaptado para aproveitamento de energia solar, estações de reuso de água e uma concepção funcional, com os prédios organizados segundo o fluxo das amostras — desde o recebimento e registro, passando pela inspeção e separação, até os laboratórios de análise.