Prática agropecuária desenvolvida para o controle da sigatoka-negra, doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis. A tecnologia utiliza um equipamento simples e adaptado para aplicar o fungicida diretamente no ponto mais vulnerável da planta, garantindo maior eficiência no controle da doença.

O equipamento foi elaborado a partir de uma seringa veterinária, conectada a uma mangueira de silicone ou látex e a um cano curvado em uma das pontas. Esse sistema permite a aplicação localizada de gotas do fungicida indicado, na dose correta, diretamente na axila da segunda folha da bananeira. Dessa forma, evita desperdícios, reduz a exposição de trabalhadores e minimiza os riscos de contaminação ambiental.

Enquanto métodos convencionais podem exigir até 52 pulverizações por ano, essa tecnologia demanda apenas três aplicações por ciclo produtivo (cerca de 10 a 12 meses), o que significa economia de insumos, menor impacto ambiental e mais praticidade para o produtor.

Destinada a produtores de banana e plátano em regiões afetadas pela sigatoka-negra, a prática possibilita o cultivo de variedades suscetíveis à doença com maior produtividade, menor custo de produção e maior segurança no manejo.