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12/06/25 |
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná homenageia Mariangela Hungria
A pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria recebeu hoje, 12 de junho, na Embrapa Soja, em Londrina (PR), uma menção honrosa da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, por proposição da deputada Cloara Pinheiro. A menção honrosa homenageia a pesquisadora da Embrapa, primeira mulher brasileira a receber o Prêmio Mundial da Alimentação, reconhecido como o Nobel de Agricultura. A solenidade contou com participação da chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Soja Roberta Carnevalli e da chefe de Transferência de Tecnologias, Carina Rufino e com a equipe que trabalha com a pesquisadora Mariangela Hungria.
A deputada Cloara Pinheiro disse que a entrega foi feita na Embrapa Soja para que a equipe que atua junto à pesquisadora pudesse acompanhar a homenagem. “Tenho certeza que muitos aqui ajudaram a Mariangela e gostaríamos que todos estivessem acompanhando este momento de reconhecimento pela trajetória dela”, disse. “A Mariangela tinha um sonho desde pequena e, com muito trabalho, conseguiu alcançar. Ela é uma mulher guerreira que faz a diferença”, conclui.
Mariangela Hungria lembrou que, desde criança, queria ser cientista e trabalhar com produção de alimentos, porque não poderia conceber que existisse fome no mundo. “Eu ficava muito triste com esta situação e, por isso, fui fazer Agronomia, que era uma profissão majoritariamente masculina e machista e ainda fui trabalhar com biológicos, que também era uma área pouco valorizada”, disse. “Para piorar, no segundo ano eu fiquei grávida, por acidente: era a pessoa mais improvável de dar certo no mundo. Eu não sei quantos nãos eu ouvi na minha vida. Então, o que eu falo sempre para as mulheres é que nunca liguem para um não”, reforça.
Além disso, Mariangela disse que dedica o Prêmio à Embrapa, empresa pública que investiu por quatro décadas nas suas pesquisas com biológicos e também às mulheres, grandes responsáveis pela segurança alimentar em todo planeta. “Se não fossem as mulheres, nosso quadro de insegurança alimentar seria muito pior. As mulheres são as principais responsáveis pela agricultura familiar, elas preservam as melhores sementes para safra seguinte, cuidam das hortas domésticas e da comunidade, passam de geração para geração os saberes das ervas medicinais e de receitas nutritivas”, reforçou.
Prêmio Mundial da Alimentação - O anúncio de sua nomeação ocorreu na noite de 13 de maio de 2025, na sede da Fundação World Food Prize, criada pelo Nobel da Paz, Norman Bourlaug, pai da revolução verde. A solenidade de laureamento será realizada em 23 de outubro de 2025, em Des Moines, (EUA).
O Prêmio reconhece anualmente as personalidades que contribuem para o aprimoramento da qualidade e da disponibilidade de alimentos no mundo e também é conhecido como o “Nobel” da Agricultura e Alimentação, uma vez que essa categoria não é contemplada nas categorias oficiais do Nobel.
Mariangela está sendo reconhecida por sua trajetória dedicada ao desenvolvimento de tecnologias em microbiologia do solo, o que vem permitindo aos produtores rurais a obtenção de altos rendimentos com menores custos e mitigação de impactos ambientais. A ênfase das suas pesquisas tem sido no aumento da produção e na qualidade de alimentos por meio da substituição total ou parcial de fertilizantes químicos por microrganismos portadores de propriedades como fixação biológica de nitrogênio (FBN), síntese de fitormônios e solubilização de fosfatos e rochas potássicas.
A deputada Cloara Pinheiro disse que a entrega foi feita na Embrapa Soja para que a equipe que atua junto à pesquisadora pudesse acompanhar a homenagem. “Tenho certeza que muitos aqui ajudaram a Mariangela e gostaríamos que todos estivessem acompanhando este momento de reconhecimento pela trajetória dela”, disse. “A Mariangela tinha um sonho desde pequena e, com muito trabalho, conseguiu alcançar. Ela é uma mulher guerreira que faz a diferença”, conclui.
Mariangela Hungria lembrou que, desde criança, queria ser cientista e trabalhar com produção de alimentos, porque não poderia conceber que existisse fome no mundo. “Eu ficava muito triste com esta situação e, por isso, fui fazer Agronomia, que era uma profissão majoritariamente masculina e machista e ainda fui trabalhar com biológicos, que também era uma área pouco valorizada”, disse. “Para piorar, no segundo ano eu fiquei grávida, por acidente: era a pessoa mais improvável de dar certo no mundo. Eu não sei quantos nãos eu ouvi na minha vida. Então, o que eu falo sempre para as mulheres é que nunca liguem para um não”, reforça.
Além disso, Mariangela disse que dedica o Prêmio à Embrapa, empresa pública que investiu por quatro décadas nas suas pesquisas com biológicos e também às mulheres, grandes responsáveis pela segurança alimentar em todo planeta. “Se não fossem as mulheres, nosso quadro de insegurança alimentar seria muito pior. As mulheres são as principais responsáveis pela agricultura familiar, elas preservam as melhores sementes para safra seguinte, cuidam das hortas domésticas e da comunidade, passam de geração para geração os saberes das ervas medicinais e de receitas nutritivas”, reforçou.
Prêmio Mundial da Alimentação - O anúncio de sua nomeação ocorreu na noite de 13 de maio de 2025, na sede da Fundação World Food Prize, criada pelo Nobel da Paz, Norman Bourlaug, pai da revolução verde. A solenidade de laureamento será realizada em 23 de outubro de 2025, em Des Moines, (EUA).
O Prêmio reconhece anualmente as personalidades que contribuem para o aprimoramento da qualidade e da disponibilidade de alimentos no mundo e também é conhecido como o “Nobel” da Agricultura e Alimentação, uma vez que essa categoria não é contemplada nas categorias oficiais do Nobel.
Mariangela está sendo reconhecida por sua trajetória dedicada ao desenvolvimento de tecnologias em microbiologia do solo, o que vem permitindo aos produtores rurais a obtenção de altos rendimentos com menores custos e mitigação de impactos ambientais. A ênfase das suas pesquisas tem sido no aumento da produção e na qualidade de alimentos por meio da substituição total ou parcial de fertilizantes químicos por microrganismos portadores de propriedades como fixação biológica de nitrogênio (FBN), síntese de fitormônios e solubilização de fosfatos e rochas potássicas.
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