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13/08/25 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  Transferência de Tecnologia

Congresso do Arroz abre primeiro dia de evento com 600 participantes

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Foto: Paulo Lanzetta

Paulo Lanzetta -

Pelotas sedia, após dez anos, o 13° Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado ao recepcionar mais de 600 participantes inscritos. O evento, que ocorre no Parque do Sesi, abriu seu primeiro dia, nesta terca-feira (12), com a realização de minicursos e conferência magna. O Congresso ocorre até dia 15, focando em temas estratégicos para cadeia produtiva, como comportamento de mercado, inovações genéticas, uso de bioinsumos e estratégias para minimizar os desafios das mudanças climáticas.


Minicursos

O evento teve início com atividades de atualização por meio de minicursos, na parte da manhã, sobre manejo e fertilidade do solo em arroz Irrigado; e sobre as funcionalidades e a utilização do aplicativo PlanejArroz, sendo possível nesse minicurso os participantes colocarem em prática o aplicativo, além de contarem com o relato de caso de seu uso, com a empresa de agronegócio Porteira Adentro. À tarde, aconteceu o minicurso de análise de mercado de arroz. Participaram cerca de 180 pessoas.


Abertura Oficial

A abertura solene do evento ocorreu ao final da tarde, com a presença de autoridades do agronegócio orizicola e do público inscrito no evento. O presidente da Sociedade Sul brasileira do Arroz Irrigado (Sosbai) e pesquisador da Embrapa, André Andres, enalteceu o papel da pesquisa, ensino e extensão em sua fala ao  referir que para enfrentar desafios climáticos, pressões de mercado e a necessidade urgente de produção sustentável é preciso unir estas três dimensões. " E mais do que uma estratégia, é a garantia de que o nosso arroz irrigado seguirá sendo referência mundial", disse Andres.

O chege-geral da Embrapa Clima Temperado, Leonardo Ferreira Dutra, destacou a evolução da ciência por meio de tecnologias inovadoras, que inserem o produtor rural ao seu ambiente, dando o exemplo do aplicativo PlanejaArroz, que pode ser acessado diretamente da lavoura e construído em parceria com a UFSM, INMET, Embrapa e Federarroz. "As parcerias são a garantia que os nossos problemas sejam resolvidos de maneira pragmática. Com as parcerias, só há ganhos: ganham os produtores, o Estado e a sociedade brasileira", disse Dutra.

Foi reforçado pela Epagri, representada pelo supervisor tecnico da Estação Experimental de Itajai/SC, Alexandre Visconti, que serão sempre parceiros do evento. E o IRGA, representado pelo presidente Eduardo Bonotto fez referência a cultura do Arroz como centro de união de cultura dos brasileiros e união de esforços e objetivos para construção de pesquisas pujantes. O superintendente do Mapa, José Cleber de Souza, citou várias contribuições da cultura do Arroz  para a economia do País, para a ocupação das pessoas,  para elaboração de máquinas e implementos agrícolas, assim como, citou também as contribuições recentes do Ministério a cadeia produtiva como orientações para exigências de conformidade do grão para exportação e para consumo da população brasileira, ampliação de estações agrometeorologicas junto ao INMET para contribuir com centros de pesquisa  a fim de lançar estratégias para mudanças climáticas, transformando conhecimento em novas tecnologias para garantir mais soberania alimentar na produção agrícola do Brasil.

O diretor executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Clenio Pillon, falou da trajetória se sucesso nos ultimos 50 anos, tendo como base a Ciência  e Tecnologia Inovadoras para lavouras arrozeiros.  "Temos uma cooperação êxitosa entre instituições, políticas públicas e produtores", disse Pillon. Ele exaltou o desafio da soberania alimentar baseada em sustentabilidade, saudabilidade e resiliência, mas chamou a atenção q todas elas recebem interferências das condições climáticas. 
 

Conferência magna de Paulo Hermann

 Paulo Hermann, conferencista em destaque do evento, buscou em um tempo curto fazer um despertar para reflexão de todos sobre o modelo de produção aplicado na atualidade baseado em práticas que necessitam ser repensadas urgentemente. Ele mostrou que a produtividade é crescente e que o arroz de sequeiro ocupa entre 8% a 10%, o consumo per capita é baixo, há uma ameaça paraguaia, necessidade de ajuste na oferta de produto, redução na área cultivada de 50mil há para 100mil ha, os custos de produção com aumento de 100% de R$5.500,00 para R$12.000,00 por ha, sobre arrendamentos inviaveis, mas também de oportunidades através da diversificação com a rotação da soja e de uso de novas tecnologias, destacando a tecnologia da Embrapa e parceiros o uso de sulco-camalhao na Metade Sul RS sendo possível abranger 4 milhões de ha e inserir outras culturas agrícolas. E também indicou alternativa de uso com novas aplicações do SAF.
O 13° Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado é uma promoção da Sosbai, realizacao da Embrapa e correalizacao da Epagri, UFRGS, UFSM e UFPel.

Cristiane Betemps (Mtb 7418/RS)
Embrapa Clima Temperado

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