Embrapa Milho e Sorgo sedia 8º HortPANC – Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais – evento coordenado pela Epamig em parceria com a Embrapa Hortaliças e a Emater-MG A Embrapa Milho e Sorgo sedia nesta semana o 8º HortPANC – Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais – evento coordenado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em parceria com a Embrapa Hortaliças e a Emater-MG. Com mais de 200 pessoas presentes no Auditório Renato de Oliveira Coimbra durante a abertura na manhã desta terça-feira, 01 de julho, o HortPANC traz a proposta de ser um espaço de trocas de saberes que visam a apresentação de conhecimentos técnico-científicos e a valorização da nossa biodiversidade e costumes, respeitando cada território e suas especificidades. “É um nicho de mercado espetacular e é um tema que as instituições podem colocar propósito com foco na segurança alimentar”, disse Frederico Durães, chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, em sua fala de abertura. O pesquisador Nuno Madeira, da Embrapa Hortaliças, curador do evento, enfatiza que a nomenclatura “HortPANC” é um termo cidadão, que “atrai a todos”. “Também oferece soberania, já que são espécies que promoveram e promovem a segurança alimentar há décadas, desde a época dos nossos antepassados”, reforçou. A diretora-presidente da Epamig Nilda Soares também destacou o potencial das hortaliças não convencionais, ao comentar que “são plantas que conhecemos há tantos anos”. “A parceria com a Embrapa é muito importante para sermos o mais efetivos possível, identificando um conjunto de hortaliças com qualidade proteica, posicionando-as no mercado”, destacou. Na ocasião, a pesquisadora da Epamig Izabel Cristina dos Santos lançou o Informe Agropecuário “Hortaliças PANC: frutos”, publicação que aborda a riqueza e a diversidade dessas hortaliças (saiba mais). O diretor de Agricultura Familiar da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais Samuel Goulart representou o governador do Estado na solenidade de abertura. O apoio do 8º HortPANC – Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais é das universidades de Minas Gerais (UFMG), São João del Rey (UFSJ), Viçosa (UFV) e Lavras (UFLA), do Instituto Estadual de Florestas (IEF), prefeituras de Sete Lagoas e de Prudente de Morais, além do CBH Rio das Velhas. Reunião entre Embrapa e Epamig debate desenvolvimento da região Central Mineira Após a abertura da oitava edição do Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais, dirigentes da Epamig e da Embrapa Milho e Sorgo se reuniram para traçar estratégias de desenvolvimento territorial para o Movimento Central Mineira, uma ação integrada para o estabelecimento planejado de uma nova fronteira agropecuária e agroindustrial para o Brasil, do Centro ao Noroeste de Minas Gerais, com integração às demais fronteiras do Centro-Oeste e Nordeste do País. A região se destaca por atributos que a posicionam de maneira privilegiada no cenário agrícola: solos mecanizáveis que facilitam a otimização de produção; pluviometria favorável e fontes abundantes de água, além do clima que favorece o cultivo. Além disso, a logística eficiente e agroindústrias bem estruturadas impulsionam a distribuição e a agregação de valor aos produtos locais, gerando riquezas e complexidade econômica. “Temos tecnologias e expertises na Embrapa e na Epamig para estimular o desenvolvimento desse cenário. Devemos potencializar esse tipo de ação, mantendo articulações com instituições e stakeholders”, disse Frederico Durães, chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo. “Existem oportunidades ímpares para a TT já validadas nesta região, para altas produtividades e sustentabilidade na produção de grãos e de proteína animal. Além disso, estamos articulando e trazendo para Minas Gerais a proposta de um novo Centro de Referência em Água na Agricultura e Agricultura Irrigada, pela relevância deste componente no sistema produtivo tropical”, complementa Sara Rios, chefe de Transferência de Tecnologia da Instituição. A presidente da Epamig Nilda Soares reforçou a importância da iniciativa, dizendo que o envolvimento de mais atores do setor produtivo, por meio da obtenção de recursos para o desenvolvimento e execução de projetos em prol do desenvolvimento da região, é ação urgente e estratégica.