Dar voz e visibilidade aos desafios de pequenos aquicultores do Tocantins. Eis um dos objetivos do documentário recém-lançado “Entre Redes e Desafios”, produzido numa parceria Embrapa Pesca e Aquicultura e Universidade Federal do Tocantins (UFT). No filme, os protagonistas são os pequenos piscicultores da Associação Bom Peixe, do Parque Aquícola de Sucupira, em Palmas, que estiveram na Embrapa no último dia 11 de agosto para conferir o lançamento em primeira mão. O documentário, dirigido pelo professor da UFT Carlos Franco, está disponibilizado no canal do YouTube da Embrapa. “Foi uma emoção muito grande eu me ver nesta produção, junto com meus colegas de trabalho. Sou orgulhosa em ser aquicultora e espero que o poder público veja que precisamos do seu apoio”, destaca Marinalva Moura, da Associação Bom Peixe. A produção revela a importância da união entre os diferentes elos da cadeia produtiva – como produtores, instituições de pesquisa, órgãos públicos e parceiros – no desenvolvimento de estratégias conjuntas visando fortalecer políticas públicas voltadas à piscicultura familiar. “No âmbito do programa de pós-graduação de Gestão em Políticas Públicas, surgiu a ideia produzirmos um documentário com a fala do pequeno piscicultor, trazendo os avanços e desafios da atividade, principalmente quanto ao acesso às Políticas Públicas. O principal foi ter eles como protagonistas”, destaca Elizângela Carneiro, que atuou na produção do filme. Para viabilizar a ideia, foram convidados para participar do projeto o professor Franco, com mais de 30 anos de experiência na direção de documentários, a Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (Senar-TO). Com 18’56” de duração, o filme retrata os desafios enfrentados pelos pequenos produtores, além do trabalho da Embrapa e de instituições parceiras para sua inclusão produtiva, principalmente por meio do acesso aos mercados formais e políticas públicas. “Estou torcendo para que este documentário nos ajude a trazer melhorias para a gente”, resume Marinalva.