Limpeza clonal do maracujazeiro por microenxertia

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Prática agropecuária desenvolvida para eliminar vírus e outros patógenos do maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims), garantindo a produção de mudas sadias e uniformes. A tecnologia visa aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos, reduzindo perdas e custos associados a doenças.

O método aplica a microenxertia ex vitro, unindo a parte saudável do caule de uma planta a mudas jovens, com possibilidade de execução em diferentes pontos do caule embrionário. Embora a microenxertia feita na porção superior do caule jovem apresente maior taxa de sucesso, sua execução é mais complexa e pode resultar em mais brotações indesejadas. Avaliações realizadas de 80 a 100 dias após o procedimento, com testes laboratoriais, mostraram que mais de 90% das plantas estavam livres de vírus, incluindo os que causam a virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphid-borne mosaic virus – CABMV e Passion fruit woodiness virus – PWV), doença amplamente presente nas regiões produtoras do país.

A prática já é consolidada em outras culturas de propagação vegetativa, como citros, macieira, cana-de-açúcar e morango, e sua aplicação no maracujazeiro-azedo atende ao Programa de Melhoramento Genético da espécie. Além de assegurar a sanidade do material propagado, permite a multiplicação em telados antiafídicos, possibilitando a distribuição de mudas uniformes, livres de doenças e de alto valor comercial.

Prática agropecuária: Prática para manejo de doenças vegetais Ano de Lançamento: 2008

País: Brasil Região: Centro-Oeste, Sudeste Estado: Distrito Federal, Minas Gerais Bioma: Cerrado

Unidade Responsável: Embrapa Cerrados