Autoria: LUIZ, A. J. B.; ANDRADE, C. A. de; CARNIER, R.

Resumo: Resumo: A amostragem de solo para análise do teor de Carbono (C) pode ser feita cavando trincheiras ou com uso do trado. A coleta pelo trado é mais simples e rápida e permite obter várias subamostras que são reunidas para serem enviadas ao laboratório. No âmbito dos projetos sobre sequestro de Carbono, a determinação precisa do estoque de carbono (EC) no solo é uma informação fundamental. Para avaliar a efetividade do trado em baratear as coletas e aumentar a cobertura espacial através das subamostras, o presente trabalho avaliou amostras de 38 fazendas, distribuídas por 10 estados brasileiros, nas profundidades de: 0 a 5; 5 a 10; 10 a 20; 20 a 30; e 30 a 40 cm. Em cada fazenda foram coletadas amostras em 20 minitrincheiras (MT) e, ao redor de cada uma, foram coletadas 10 subamostras com trado (perfazendo 200 locais). As 10 subamostras ao redor de cada MT configuraram uma amostra para análise laboratorial, restando, portanto, 20 valores de MT e de trado, por faixa de profundidade, por fazenda. Como a variável C é expressa em porcentagem e há dependência espacial entre as observações da variável nas dimensões horizontal e vertical do solo, buscamos a estatística descritiva e o teste não paramétrico para avaliar a eficácia do trado. O teste de sinal foi aplicado, por profundidade, às médias por tipo de amostragem e fazenda, que também foram usadas na construção dos block plots. Não houve viés significativo dos valores estimados pelo trado em relação àqueles estimados pelas minitrincheiras.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: Agricultura, Agricultural soils, Agricultural statistics, Block plot, Estatística Agrícola, Estatística descritiva, Estimativa do estoque de carbono, Sign test, Solo, Teste não paramétrico