Autoria: SILVEIRA, R. B. DA; CAUMO, C.; ZALAMENA, J.; BRUNETTO, G.; MELO, G. W. B. de

Resumo: A videira (Vitis sp.) é cultivada com fins comerciais, no Brasil, sendo que o Rio Grande do Sul responde por 50% da produção brasileira (IBGE, 2010). Na Serra Gaúcha, onde o clima úmido é predominante, localiza-se a maior parte das áreas cultivadas com videira. O cultivo da videira exige a aplicação sucessiva de defensivos cúpricos, visando o controle de doenças fúngicas. Porém a falta de critérios técnicos na utilização de defensivos contribui para o aumento dos teores de cobre no solo (MELO et al., 2012). A calda bordalesa [CuSO4.5H2O + Ca(OH2)] é um defensivo cúprico utilizado no combate de doenças e parasitas de plantas frutíferas. Devido ao seu baixo custo e boa eficiência, é aplicado em vinhedo, ano após ano, elevando os teores de cobre disponível no solo a níveis preocupantes (MANTOVANI, 2009). Entre as alternativas para a mitigação dos efeitos fitotóxicos gerados pelo excesso de cobre no solo, pode-se citar os processos de fitorremediação (NASCIMENTO et al., 2009), e também de calagem (OLIVEIRA et al., 2013). Uma alternativa pode ser a utilização de palha de plantas de cobertura. A decomposição de resíduos vegetais proporciona modificações em atributos químicos do solo, entre os quais a matéria orgânica, capaz de favorecer a imobilização do cobre disponível, e assim, diminuir a disponibilidade deste para as plantas (BAYER et al., 2004).

Ano de publicação: 2014

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Uva e Vinho

Palavras-chave: Doença Fúngica, Videira, Vitis sp