Autoria: ALBARELLO, J. B.; MELO, G. W. B. de; ZALAMENA, J.; BOMBANA, I. C.; CAMARGO. L. R.

Resumo: Em regiões de alta pluviosidade, há grande incidência de doenças fúngicas, as quais são combatidas com aplicações sucessivas de fungicidas cúpricos, acarretando acúmulo de cobre no solo ao longo do tempo, podendo chegar a níveis fitotóxicos (Shafer et al., 2003). O cobre participa do metabolismo dos carboidratos, do nitrogênio e na síntese de lignina e clorofila, o excesso deste micronutriente nas plantas afeta negativamente a bioquímica celular, causando inibição do crescimento e interferindo na respiração e fotossíntese (Marschner, 1995). Os produtos derivados de macroalgas, como a alga marrom Ascophyllum nodosum, são ricos em substâncias bioativas, tais como auxinas, citocininas, giberilinas, precursores do etileno e betaínas, que estimulam o crescimento das plantas em condições adversas (Wu et al., 1997), ajudando também na fotossíntese, absorção e melhor aproveitamento de nutrientes. Sabendo que os efeitos tóxicos do cobre são mais acentuados em videiras jovens (Melo et al., 2008) e o extrato de algas tem ação bioestimulante no desenvolvimento das plantas, a proposta deste trabalho foi verificar o efeito da aplicação foliar do extrato de Ascophyllum nodosum em mudas de videiras cultivadas em solo contaminado por cobre.

Ano de publicação: 2014

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Uva e Vinho

Palavras-chave: Cobre, Doença Fúngica, Fungicida, Níveis fitotóxicos, Videiras jovens