Pegada e estoque de carbono dos cafés Robusta da Amazônia brasileira.

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Autoria: RONQUIM, C. C.; FIGUEIREDO, E. B. DE; SILVA, G. A. V. F. DA; NOGUEIRA JUNIOR, L. R.; ROSA NETO, C.; ALVES, E. A.; SOUZA, D. T. de; PAIM, F. A. de P.

Resumo: A cafeicultura desempenha papel fundamental na sustentação de meios de subsistência em todo o mundo. É afetada pelas mudanças climáticas e tem potencial significativo para sequestrar carbono na fitomassa e no solo. Objetivamos caracterizar valores típicos da pegada de carbono e sequestro na fitomassa e o consequente balanço de carbono da cafeicultura da região das Matas de Rondônia, principal região produtora de Coffea canephora da Amazônia brasileira, e sugerir maneiras de reduzir pegadas de carbono agrícola, elevar taxas de remoção do carbono na fi omassa das plantas e fortalecer a resiliência da cultura às mudanças climáticas. Avaliamos a pegada de carbono agrícola por área e por peso (emissões diretas de GEE) em sistemas de cultivo convencionais de café a pleno sol de 250 propriedades rurais. O sequestro de carbono da fitomassa foi obtido de 150 plantas adultas dos cafés Robusta com idade média de 8 anos e coletadas em 10 propriedades agrícolas da região. Os valores da fitomassa úmida aérea e radicular foram determinados por pesagem no campo, e os valores de carbono, em laboratório. A pegada média de carbono estimada por área e por peso foi de 2.991,5 kg ha-1 ano-1 de CO2 eq e de 0,84 kg kg-1 de café verde de CO2 eq. A maior contribuição para as emissões de GEE foi a adubação nitrogenada (N) de cobertura (79,7%), e demonstra uma relação direta e positiva entre a taxa de aplicação de N e as emissões de GEE na cafeicultura Amazônica. O valor médio de carbono sequestrado na fitomassa da parte aérea e radicular dos cafeeiros foi de 6.874,8 kg ha-1 ano-1 de CO2 eq. O balanço de carbono do café Robusta amazônico mostrou resultado favorável de 3.883,3 kg ha-1 ano-1 de CO2 eq. O desenvolvimento de materiais genéticos mais resilientes à seca e às elevadas temperaturas e o uso mais amplo de fontes orgânicas de nitrogênio, aliado ao uso de fertilizantes biológicos como bactérias fixadoras de N, seriam alternativas capazes de mitigar as emissões de GEE.

Ano de publicação: 2025

Tipo de publicação: Folhetos

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