Autoria: JUNGES, A. H.; SANTOS, H. P. dos

Resumo: Valores de precipitação pluvial extremamente elevados registrados no Rio Grande do Sul no final de abril e início de maio de 2024 provocaram em diversas regiões a ocorrência de enchentes, inundações e deslizamentos de terra, no que ficou conhecida como a maior catástrofe climática do estado até o momento (Conselho Permanente de Agrometeorologia do Estado do Rio Grande do Sul, 2024). O evento teve maior impacto sobre a Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba, que engloba as bacias hidrográficas dos rios Vacacaí-Vacacaí Mirim, Alto e Baixo Jacuí, Pardo, Caí, Taquari-Antas, dos Sinos, Gravataí e Lago Guaíba (Base Cartográfica 1:25.000, Rio Grande do Sul, 2018). A catástrofe climática, que causou perdas de vidas (humanas e animais de criação), desalojou e desabrigou pessoas e provocou danos a diversas infraestruturas (habitacional, industrial e de transportes), também impactou negativamente as atividades agropecuárias do estado. Na região da Serra Gaúcha foram perdidas áreas produtivas inteiras ou parciais (lavouras, pomares, pastagens), além de ocorrer erosão da camada agricultável do solo. Apesar desta situação sem precedentes, é fundamental que se busque caracterizar esse evento extremo como forma de auxiliar na proposição de estratégias que visem reduzir os danos que possam ser causados por eventuais eventos futuros similares.

Ano de publicação: 2025

Tipo de publicação: Parte de livro (capítulos de livros, trabalhos e resumos publicados em anais ou em coletâneas)

Unidade: Embrapa Uva e Vinho

Palavras-chave: Catástrofe climática, Chuva, Clima, Climatologia, Meteorologia, Mudança Climática, Observação Meteorológica, Precipitação Pluvial, Rio Grande do Sul, Risco Climático