Manejo de vassourinha-de-botão (Borreria spinosa) na sucessão soja-milho.
Manejo de vassourinha-de-botão (Borreria spinosa) na sucessão soja-milho.
Autoria: IKEDA, F. S.; OLIBONE, A. P. E.; GUIMARÃES, A. C. D.; SILVA, L. C. da
Resumo: Resumo: A vassourinha-de-botão vem se tornando um sério problema em propriedades agrícolas do estado de Mato Grosso, na região conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) (Minozzi, 2022), assim como no centro e norte na Argentina (Aapresid, 2023). É uma espécie que vem sendo observada inicialmente nas margens de várias estradas rurais, disseminando-se pelas bordas dos talhões e posteriormente para dentro das lavouras. O controle inadequado da espécie no sistema, possibilita a formação de sementes que acabam sendo disseminadas pelos maquinários para o restante das áreas. Além disso, a falta de controle em sua fase inicial (banco de sementes e plântulas emergidas) em áreas onde já se encontra disseminada, faz com que a espécie atinja a fase adulta nas lavouras, mantendo-se nelas após o corte das plantas na colheita da soja e do milho. As plantas não controladas conseguem sobreviver mesmo com o período de seca que ocorre na entressafra em decorrência dos xilopódios (tubérculos lenhosos e geminíferos). Tais estruturas armazenam água e nutrientes, permitindo o rebrotamento das plantas após o período de seca, além de serem meio de reprodução da espécie, assim como os rizomas e as sementes (Aapresid, 2024). Mesmo com o rebrotamento das plantas, é difícil de controlar na dessecação comumente realizada em pré-semeadura da soja. A dificuldade no manejo da vassourinha-de-botão encontra-se já na sua identificação, pois tem causado muita confusão, não apenas no campo, mas também no meio acadêmico, devido à existência de espécies que muitas vezes se assemelham. Com isso, muitos resultados podem parecer controversos, possivelmente em decorrência de identificação errônea da espécie, ou seja, alguns trabalhos devem ser de fato de Borreria verticillata, enquanto outros podem ser de Borreria spinosa ou outra espécie semelhante. Além disso, não se encontram trabalhos sobre o controle de B. spinosa, embora alguns citem B. verticillata como a espécie-problema na região de Matopiba. No entanto, em exsicata recebida de um consultor da região, observou-se se tratar da mesma espécie que se tem encontrado em Mato Grosso e também da qual se trata nesta publicação, ou seja, B. spinosa. Dessa forma, o intuito deste trabalho é de divulgar os resultados obtidos com o projeto “Manejo de vassourinha-de-botão em sistemas agrícolas solteiro e integrado“ financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) no edital “Mulheres e Meninas na Computação, Engenharias, Ciências Exatas e da Terra 2022” e reunir resultados obtidos na literatura para a identificação e manejo de vassourinha-debotão na sucessão soja-milho.
Ano de publicação: 2025
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Agrossilvipastoril
Palavras-chave: Borreria spinosa, Controle Químico, Erva Daninha, Identificação, Planta daninha, Rubiaceae, Sucessão de cultura, Vassourinha
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