Autoria: FONTANA, A.; MACEDO, M. C. M.; TEIXEIRA, W. G.; BALIEIRO, F. de C.

Resumo: A preocupação com as mudanças climáticas globais, influenciadas pelas ações humanas nas emissões dos Gases de Efeito Estufa (GEE), possibilita a exploração de mercados e negócios por diferentes segmentos, como, por exemplo, aqueles que valorizam a produção agropecuária com menor saldo de GEE, rotulados como sistemas “climate-smart”. A “agricultura de baixo carbono (C)”, que preconiza, sobretudo, o incremento do C no solo, esteve e está prevista nas agendas de promoção do desenvolvimento rural sustentável e políticas setoriais, como os planos ABC e ABC+, contemplando tecnologias como estratégias ou práticas de manejo e cultivo. Dentre elas, a recuperação de pastagens degradadas, a integração lavoura-pecuária-floresta, a fixação biológica de nitrogênio, o sistema plantio direto e as florestas plantadas. Com essas estratégias, além de uma agropecuária mais resistente, resiliente e adaptada às mudanças globais, produtiva e conservacionista, é possível agregar valor pela geração de créditos de C às áreas cultivadas com menor saldo de emissão dos GEE. No que compete ao C do solo, ele deve ser mensurado e monitorado, sendo, para isso, necessária a definição de um protocolo padrão para a amostragem do solo e quantificação dos estoques, considerando, sobretudo, a diversidade dos sistemas produtivos e dos ambientes de produção. Esse protocolo tem potencial para ser aplicado ou subsidiar o aperfeiçoamento metodológico para a determinação do estoque de C do solo de diversos programas de certificação já estabelecidos ou em fase de estabelecimento, e das marcas-conceito Carne Carbono Neutro, Carne Baixo Carbono, dentre outras em fase de desenvolvimento, como o Carbono Nativo, Bezerro Baixo Carbono, Leite Baixo Carbono e Soja Baixo Carbono.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Solos

Palavras-chave: Agricultura, Agriculture, Análise do Solo, Carbon, Carbono, Methodology, Método, Selo ODS 13, Soil analysis