Autoria: MENDES, A. M.; CHIARELLI, R. H. C.; KANO, C.; DOMPIERI, M. H. G.; BERTANI, R. M. DE A.

Resumo: A produção do feijão comum tem aumentado, porém reduzindo as áreas plantadas no estado de São Paulo, este fato justifica-se pelo uso de tecnologia. Objetivou-se identificar o manejo da fertilidade do solo no cultivo de feijão no Estado. Um questionário foi utilizado para entrevistar três consultores, seis gerentes e vinte um produtores de feijão em dezessetes municípios que são atendidos pelos cinco regionais da CATI (Avaré, Barretos, Botucatu, Orlândia e São João da Boa Vista). Os resultados foram: áreas das propriedades variam de 23 a 2.500 ha, predominando os plantios de 2o e 3o safras (86,7%), sistema de rotação de culturas (96,7%), plantio direto (80%), realiza análise de solo anualmente nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm (80%), e não faz análise foliar (73,3%), calagem (100%), gessagem (86,7%), adubação no plantio (96,7%), adubação em cobertura (90%), adubação foliar (90%) e inoculação via sulco (70%). A época de plantio de 2o e 3o safras indica que o cultivo do feijoeiro é irrigado onde a utilização de tecnologia como o manejo da fertilidade é fundamental para a atividade ser sustentável, associada ao sistema de plantio direto, uso de inoculante via sulco onde destaca os bioinsumos, além do Rizhobium tropici e Azospirillum brasilense que incorpora outros microrganismos (estimular o enraizamento, resistência a patógenos e solubilizadores de fósforo) numa rotação de cultura que promova a resiliência e melhoria na vida do solo.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Territorial

Palavras-chave: Irrigação, Phaseolus Vulgaris, Plantio Direto, Rotação de culturas