Conservação e Uso da Diversidade Genética através de Bancos de Germoplasma de Cereais
Conservação e Uso da Diversidade Genética através de Bancos de Germoplasma de Cereais
Estima-se que o Brasil possua entre 50 e 55 mil espécies de plantas superiores, sendo o país com a maior diversidade biológica de vegetais do planeta, representando de 20% a 25% do total mundial. Apesar disso, nossa agricultura depende fortemente de recursos genéticos de outras regiões. Exemplos disso são os principais cereais cultivados aqui: o arroz, originário da Ásia; o milho, do México; e o trigo, do Oriente Médio. Outros cereais, como sorgo, milheto e cevada, vêm do continente africano, enquanto a aveia e o centeio são provenientes do continente asiático.
Dessa forma, a segurança alimentar brasileira é baseada em espécies agrícolas trazidas de outras partes do mundo. Para que novos programas de melhoramento possam desenvolver variedades mais adaptadas e produtivas, é fundamental ter acesso a materiais genéticos que representem a diversidade das espécies cultivadas. A competitividade da agricultura brasileira, alcançada ao longo de décadas com grande participação da Embrapa, depende da conservação dessa variabilidade genética e do desenvolvimento contínuo de novas variedades.
Entre as prioridades estratégicas da Embrapa, destacam-se a conservação de recursos genéticos em bancos de germoplasma e o uso desses recursos no desenvolvimento de variedades melhoradas. O Projeto Banco de Germoplasma de Cereais reúne nove culturas importantes: arroz, milho, trigo, aveia, cevada, centeio, triticale, sorgo e milheto. Atualmente, o projeto conserva 56.716 acessos, divididos entre os diversos bancos que compõem sua estrutura.
Esses bancos de germoplasma desempenham um papel essencial na conservação e uso da diversidade genética. Eles contribuem para uma agricultura mais produtiva e sustentável, fornecendo novos alelos que alimentam os programas de melhoramento genético e garantem ganhos contínuos ao longo das gerações. O projeto conta com um Plano Gerencial e sete Planos de Ação, que englobam as atividades fundamentais de um banco de germoplasma, como coleta, intercâmbio, multiplicação, regeneração, caracterização (morfológica, agronômica e genotípica) e registro de dados no Sistema Alelo.
Os Planos de Ação são organizados por cultura e responsáveis por conservar os germoplasmas para uso presente e futuro. A Embrapa Arroz e Feijão coordena o Banco de Germoplasma de Arroz, com um acervo de 27.006 acessos. Já a Embrapa Trigo é responsável pelos Bancos de Germoplasma de Cevada (2.289 acessos), Trigo (14.091 acessos) e Outros Cereais de Inverno, que incluem aveia (477 acessos), centeio (115 acessos) e triticale (266 acessos), totalizando 858 acessos. A Embrapa Milho e Sorgo coordena os Bancos de Germoplasma de Sorgo, com 7.248 acessos, de Milheto, com 980 acessos, e de Milho, com 4.079 acessos.
Cada um desses planos assegura a conservação e a disponibilidade de germoplasma, promovendo a continuidade da pesquisa e o desenvolvimento de novas variedades agrícolas que sustentem a segurança alimentar e a competitividade do Brasil.
Dessa forma, a segurança alimentar brasileira é baseada em espécies agrícolas trazidas de outras partes do mundo. Para que novos programas de melhoramento possam desenvolver variedades mais adaptadas e produtivas, é fundamental ter acesso a materiais genéticos que representem a diversidade das espécies cultivadas. A competitividade da agricultura brasileira, alcançada ao longo de décadas com grande participação da Embrapa, depende da conservação dessa variabilidade genética e do desenvolvimento contínuo de novas variedades.
Entre as prioridades estratégicas da Embrapa, destacam-se a conservação de recursos genéticos em bancos de germoplasma e o uso desses recursos no desenvolvimento de variedades melhoradas. O Projeto Banco de Germoplasma de Cereais reúne nove culturas importantes: arroz, milho, trigo, aveia, cevada, centeio, triticale, sorgo e milheto. Atualmente, o projeto conserva 56.716 acessos, divididos entre os diversos bancos que compõem sua estrutura.
Esses bancos de germoplasma desempenham um papel essencial na conservação e uso da diversidade genética. Eles contribuem para uma agricultura mais produtiva e sustentável, fornecendo novos alelos que alimentam os programas de melhoramento genético e garantem ganhos contínuos ao longo das gerações. O projeto conta com um Plano Gerencial e sete Planos de Ação, que englobam as atividades fundamentais de um banco de germoplasma, como coleta, intercâmbio, multiplicação, regeneração, caracterização (morfológica, agronômica e genotípica) e registro de dados no Sistema Alelo.
Os Planos de Ação são organizados por cultura e responsáveis por conservar os germoplasmas para uso presente e futuro. A Embrapa Arroz e Feijão coordena o Banco de Germoplasma de Arroz, com um acervo de 27.006 acessos. Já a Embrapa Trigo é responsável pelos Bancos de Germoplasma de Cevada (2.289 acessos), Trigo (14.091 acessos) e Outros Cereais de Inverno, que incluem aveia (477 acessos), centeio (115 acessos) e triticale (266 acessos), totalizando 858 acessos. A Embrapa Milho e Sorgo coordena os Bancos de Germoplasma de Sorgo, com 7.248 acessos, de Milheto, com 980 acessos, e de Milho, com 4.079 acessos.
Cada um desses planos assegura a conservação e a disponibilidade de germoplasma, promovendo a continuidade da pesquisa e o desenvolvimento de novas variedades agrícolas que sustentem a segurança alimentar e a competitividade do Brasil.
Situação: concluído Data de Início: Tue Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2019 Data de Finalização: Fri Apr 30 00:00:00 GMT-03:00 2021
Unidade Lider: Embrapa Arroz e Feijão
Líder de projeto: Paulo Hideo Nakano Rangel
Contato: paulo.hideo@embrapa.br