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Bolsista da Embrapa apresenta estudo sobre açaí branco no Congresso Amapaense de Iniciação Científica

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Foto: Gilberto Yokomizo

Gilberto Yokomizo - Bolsista Sônia Barreto Nunes e o assistente José Barbosa da Costa, em atividade de avaliação do açaí branco no Campo Experimental de Mazagão

Bolsista Sônia Barreto Nunes e o assistente José Barbosa da Costa, em atividade de avaliação do açaí branco no Campo Experimental de Mazagão

Com o objetivo de estudar o açaí branco no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Amapá, importante para apoiar ações futuras de melhoramento e conservação desta etnovariedade, foi realizada uma avaliação nas progênies (materiais genéticos) no Campo Experimental de Mazagão. Os resultados mostram quatro progênies com potencial de qualidade superior nesta área experimental, e também que o BAG foi capaz de capturar diversidade representativa desta etnovariedade branca. O trabalho será apresentado pela bolsista Sônia Barreto Nunes, do Programa de Iniciação Científica PIBIC / CNPq / Embrapa, orientada pelo pesquisador Gilberto Yokomizo, durante o XI Congresso Amapaense de Iniciação Científica, na manhã de 18/10 (terça-feira), na Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em Macapá.   

As 50 progênies (materiais genéticos) avaliadas estão instaladas em área de várzea no Campo da Embrapa, sendo as parcelas experimentais compostas por duas repetições com até cinco plantas cada. As características avaliadas foram: NCAC: somatório do número de cachos com frutos formados na touceira; NFAC: somatório do número de facões emitidos (espatas) na touceira; NVAS: somatório do número de vassouras (cachos somente com ráquis e ráquilas, ainda sem frutos) na touceira; NEST: número de estipes presentes na touceira; NOTA: nota visual do cacho (1 para cacho ruim até 5 para cacho excelente).

O trabalho a ser apresentado pela bolsista Sônia Nunes destaca que o açaizeiro (Euterpe oleracea) possui grande diversidade de tipos, denominados de etnovariedades, sendo o açaí roxo e o açaí branco (coloração verde opaca) os mais conhecidos, porém este último é pouco explorado para o consumo e comercialização, sofrendo grande pressão antrópica podendo levar a perda de importantes populações, argumentam os autores da pesquisa, demonstrando a importância do estudo da bolsista. Estudos sobre a variabilidade genética ajudará futuros trabalhos na seleção de materiais superiores e servirá como forma de ampliar o conhecimento da existência da etnovaridade branca ao público em geral. O XI Congresso Amapaense de Iniciação Científica está vinculado à programação local da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

 

Dulcivânia Freitas (DRT-PB 1.063/96)
Embrapa Amapá

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