13/06/25 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Parceria Embrapa-Illinois aprova quatro projetos de pesquisa para este ano

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Foto: Universidade de Illinois

Universidade de Illinois - Lideranças da Embrapa e de Illinois ajustam termos da parceria

Lideranças da Embrapa e de Illinois ajustam termos da parceria

A Diretoria-Executiva de Pesquisa e Desenvolvimento (DEPD) e a Assessoria de Relações Internacionais (Arin) anunciaram, em memorando que circulou no SEI na semana passada, a conclusão do processo de seleção que aprovou quatro propostas para execução de pesquisas dentro da parceria Embrapa-Universidade de Illinois. 

Para o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Clenio Pillon, trata-se de uma parceria estratégica com uma universidade de renome internacional e que aproxima equipes de excelência em temas prioritarios para a Embrapa. 

Segundo Alexandre Varella, coordenador do Labex EUA, foram realizadas duas seleções paralelas e simultâneas, uma gerida pela Embrapa, com 11 proposições, e outra pela Universidade de Illinois, com 13 proposições, dentro da Chamada 03/2025, nas quais foram aprovadas duas propostas em cada, apresentadas em parceria por pesquisadores brasileiros e americanos. 

Na chamada Embrapa, para a área de bioeconomia, foi aprovado o projeto de Washington Magalhães, da Embrapa Florestas, e de Yi-Chen Wang, da Universidade de Illinois, que pretende transformar resíduos florestais em soluções energéticas. 

Eles também aprovaram, na seleção da Universidade de Illinois, para a mesma área, outro projeto no qual pretendem desenvolver novos métodos para produção de energia a partir de resíduos de lavouras e criações.

Na área de mudanças climáticas, o comitê de seleção da Embrapa aprovou um projeto em rede proposto pelos pesquisadores Bruno Alves e Segundo Urquiaga (Embrapa Agrobiologia), Beata Madari e Pedro Machado (Embrapa Arroz e Feijão), Marcela Vinholis (Embrapa Pecuária Sudeste), Marcelo Carrer (UFSCar) e Kaiyu Guan (Illinois).

Nesse projeto, eles pretendem usar modelagem de simulação, integrada a técnicas de inteligência artificial e de geoprocessamento, para criar um método para caracterizar as emissões de gases de efeito estufa dos sistemas de produção agropecuária intensificada, para apoiar a formulação de políticas públicas.

Também na área de mudanças climáticas, o comitê avaliador de Illinois aprovou um projeto proposto pelos pesquisadores Isabela Condotta, de Illinois, e Luciano Lopes e Diego Xavier, da Embrapa Agrossilvipastoril, que quer desenvolver um sistema de computação visual “clima-inteligente” para monitorar bovinos em tempo real nas pastagens do Brasil e dos EUA e para dar suporte às decisões de fazendeiros e pesquisadores. 

Assim como nos projetos, cada comitê avaliador, na Embrapa e na Universidade de Illinois, teve a participação integrada de pesquisadores brasileiros e de americanos. 

Ana Borin, gerente-geral de P&D, informou que a chamada foi um trabalho conjunto da DEPD, da Arin e do Labex EUA e que os projetos deverão ser iniciados no segundo semestre, com duração máxima de dois anos. Segundo registrado no SEG, o máximo investido na execução de cada projeto é de R$ 285 mil (equivalente a 50 mil dólares), podendo ser alocado até 50% desse valor a cada ano.

A parceria

A parceria Embrapa-Universidade de Illinois para cooperação científica e desenvolvimento de tecnologias agropecuárias e ambientais foi estabelecida a partir de um memorando de entendimento assinado pela presidente Silvia Massruhá e pelo diretor Clenio Pillon e pelo conselho de administração da universidade, em março desse ano.

O memorando estabelece que a cooperação poderá incluir pesquisas em recursos naturais e mudanças climáticas, novas ciências como biotecnologia, microbiomas, nano e geotecnologia, em biomassa e química verde, bioeconomia e bioprodutos e tecnologia agroindustrial.

Pode incluir também pesquisas em automação, agricultura de precisão e digital, inteligência artificial, tecnologia da informação e comunicação, sistemas de produção animal e vegetal, segurança alimentar, nutrição e saúde, mercados, política e desenvolvimento rural e ações de qualificação, treinamento e intercâmbio de recursos humanos.

O memorando e a parceria terão a duração de cinco anos, podendo ser renovados por períodos adicionais até o máximo de dez anos.

Renato Cruz Silva (MTb 610/DF)
Assessoria de Comunicação (Sucom)

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