Diretor-presidente do IPT visita a Embrapa Agroenergia
Diretor-presidente do IPT visita a Embrapa Agroenergia
O diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) Anderson Ribeiro Correia esteve ontem (4) na Embrapa Agroenergia, para promover uma interação entre a instituição e as equipes técnicas da Unidade (UD). O encontro selou uma oportunidade estratégica para as equipes de Pesquisa e Desenvolvimento e de Transferência de Tecnologia conhecerem as linhas de pesquisa e a infraestrutura laboratorial do IPT e avaliarem sinergias com as linhas de atuação da UD.
“A presença do diretor-presidente Anderson Correia reforça o interesse institucional do IPT em ampliar parcerias com centros de pesquisa que atuam na fronteira da inovação. Para a Embrapa Agroenergia, trata-se de uma oportunidade relevante de discutir possibilidades de colaboração em áreas como biocombustíveis, bioprodutos e tecnologias sustentáveis”, afirmou o chefe-geral Alexandre Alonso.
Antes do encontro com as equipes técnicas, Correia fez uma apresentação do IPT em uma reunião com Alonso; com o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Bruno Laviola, com a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia Juliana Evangelista, e com a supervisora do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia (SIPT) Carolina Pereira. Também participaram, pelo IPT, o assessor da Presidência Robson Santos da Silva, e a assessora de Negócios para o DF Thaís Mesquita.
Na oportunidade, o chefe-geral fez uma explanação sobre a história da Embrapa Agroenergia e seu diferencial em relação às outras Unidades da Embrapa, que é conectar a agricultura à indústria. Alonso lembrou que a agenda da UD, que tem ênfase nos biocombustíveis e bioprodutos, há alguns anos passou a ter um papel relevante na transição energética.
“A agenda dos biocombustíveis cresceu muito no país e a Embrapa Agroenergia tem estado atenta a isso”, afirmou.
Acordo
Alonso também ressaltou o acordo de cooperação técnica entre as instituições, que está em elaboração, envolvendo também a Embrapa Meio Ambiente e a Embrapa Agricultura Digital. “Temos muito a aprender com o IPT”, disse o chefe-geral.
A chefe-adjunta de TT lembrou que, inicialmente, a parceria entre as organizações foi pensada com intenção de ampliar o ecossistema de inovação da UD, mas hoje já há entendimento de que pode haver colaboração em outras ações conjuntas.
“Pensamos em trazer as ações da Agroenergia e as ações do IPT da parte de inovação aberta, ampliando nossos horizontes para o Estado de São Paulo. Porém, a cada conversa que fomos tendo, fomos entendendo que essa parceria era muito mais do que ecossistema de inovação. Falamos de uma instituição mais que centenária, que tem duas Unidades Embrapii e vários temas que complementam a agenda técnica da Agroenergia”, enfatizou Juliana.
Correia ressaltou que “a parceria IPT-Embrapa Agroenergia é uma integração de esforços para impulsionar as conexões tecnológicas e a transformação digital no setor agropecuário por intermédio da inovação aberta, aproximando os ecossistemas da Embrapa e do IPT, com a promoção de iniciativas conjuntas e do compartilhamento de infraestrutura.”
Segundo o diretor-presidente, os objetivos do acordo entre as partes são desenvolver ações conjuntas para a disseminação de conteúdo tecnológico e de inovação com foco no ecossistema IPT e no ambiente da Embrapa, compartilhar a infraestrutura das partes e fortalecer o intercâmbio técnico-científico e a celebração de projetos conjuntos.
“Embrapa e IPT são empresas públicas que sofrem redução de orçamento. Se formos juntos, ampliamos nossa capacidade de buscar verbas”, lembrou Correia.
IPT
Vinculado ao Governo do Estado de São Paulo, o IPT contribui para a sociedade há 125 anos. Com infraestrutura laboratorial de ponta e equipes multidisciplinares altamente capacitadas, atua em quatro grandes áreas: pesquisa, desenvolvimento & inovação; serviços tecnológicos; serviços metrológicos; e educação em tecnologia.
O Instituto conta com duas unidades Embrapii, atuando nas áreas de Materiais de Alto Desempenho; e Desenvolvimento e Escalonamento de Processos Biotecnológicos. Mantém linhas de pesquisas em nanopartículas e materiais nanoestruturados, biomateriais, bioquímica de renováveis, biotecnologia ambiental, dentre outras.
“Existimos para prover soluções tecnológicas para a indústria, os governos e a sociedade, habilitando-os a superar seus desafios e promovendo qualidade de vida”, disse Correia, enfatizando que o Instituto conta com mais de 1.000 funcionários e colaboradores, 120 mil m² de laboratórios, 50% de receita com inovação, 3.170 clientes atendidos, 16.200 documentos técnicos emitidos e 2.000 procedimentos de ensaios e análises no portfólio.
O IPT, que em 2024 teve uma receita de R$ 300 milhões, conta com sete unidades no Brasil, sendo seis no Estado de São Paulo e uma no Amazonas. Recentemente, o Instituto começou a estender suas ações para o Distrito Federal, o que deve facilitar ainda mais a conexão com a Embrapa Agroenergia.
Após o encontro com as equipes técnicas, os três integrantes do IPT fizeram uma visita guiada aos laboratórios da Unidade, conduzida pelo supervisor do Setor de Gestão de Laboratórios Felipe Carvalho.
Márcia Cristina de Faria (MTb 24056/SP)
Embrapa Agroenergia
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