O folato (vitamina B9) age como coenzima em várias reações celulares fundamentais. Ele é necessário na divisão celular devido ao seu papel na biossíntese de purinas e pirimidinas, e, consequentemente, na formação do DNA e do RNA. O crescimento rápido e as multiplicações celulares, requerem um suprimento adequado de folato. Durante a gravidez, o folato interfere com o aumento dos eritrócitos, o alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto. A baixa ingestão de folato na gravidez e baixas concentrações de folato materno podem acarretar anemia megaloblástica, parto prematuro e baixo peso ao nascer.
A deficiência de folatos também está associada à anemia megaloblástica, malformações congênitas, doença de Alzheimer, síndrome de Down, desordens cerebrais, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
O folato faz parte do grupo de vitaminas B (B9) e ocorre naturalmente em vegetais escuros, aspargos, brócolis, frutas cítricas, feijões, lentilhas e ervilhas. Estudos metabólicos apontam que a ingestão dietética de 600 µg/dia de folato mantém uma concentração normal de folato nas células vermelhas, sendo portanto adequado para garantir um nível normal de folato em mulheres grávidas. A recomendação de ingestão diária é de 600 µg/dia de folato. O melhor evento de alface transgênico obteve 560 µg/100 g de folato, o que significa que a ingestão de apenas duas folhas das alfaces GM desenvolvidas pela Embrapa são capazes de fornecer até 70% da vitamina que precisamos diariamente.