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Presidente Silvia Massruhá empossa nova chefe-geral da Embrapa Algodão
A presidente da Embrapa Silvia Massruhá e a diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia, Ana Euler, participaram nesta segunda-feira (18) da cerimônia de posse da nova chefe-geral da Embrapa Algodão, Nair Helena de Castro Arriel, em Campina Grande (PB). O evento contou com participação de empregados e colaboradores, parceiros de diversos estados, autoridades parlamentares e representantes de diversas instituições ligadas à agricultura.
Pela primeira vez no centro, a presidente visitou setores, laboratórios, vitrine de tecnologias e conheceu as pesquisas em andamento. Entre elas, o projeto para produção de etanol a partir da Agave tequilana, planta usada para fabricação de tequila.
A presidente ressaltou a relevância da Unidade, enfatizando que as pesquisas desenvolvidas no Semiárido paraibano têm sido essenciais para compreender os efeitos das mudanças climáticas e identificar estratégias de adaptação. “Essa é uma Unidade muito importante para Embrapa. O conhecimento gerado aqui nos últimos 50 anos, especialmente no Semiárido, é muito importante para lidarmos com os desafios da agricultura brasileira e as mudanças climáticas, tendo em vista que nossa agricultura precisa ser cada vez mais preditiva e se antecipar aos cenários futuros”, declarou.
Silvia agradeceu o chefe-geral interino Daniel Ferreira, que deixou o cargo, e o pesquisador da UD Alderi Araújo, por ter participado da Diretoria-Executiva nos últimos dois anos, além de parabenizar Nair Arriel pelo desafio. Ela também enfatizou o papel das parcerias para que o Brasil tenha se tornado referência em agricultura tropical. “Sem os nossos pesquisadores, empregados e parceiros, nós não teríamos chegado até aqui”, afirmou.
A pesquisadora Nair Arriel assumiu o cargo após dois anos como chefe interina. Os chefes-adjuntos continuarão nos cargos: Luiz Chitarra na Chefia de Pesquisa e Desenvolvimento; Daniel Ferreira na Chefia de Transferência de Tecnologia; e Adriano Cabral na Chefia de Administração.
Fortalecer parcerias é prioridade da nova gestão
Entre as prioridades da nova gestora estão fortalecer as parcerias com as organizações públicas e privadas, visando aumentar a inserção da Embrapa Algodão no ambiente de inovação tecnológica, bem como ampliar a captação de recursos externos para financiamento da pesquisa, além de consolidar a Embrapa Algodão como referência na geração de conhecimento, tecnologia e inovação para produção de alimentos, fibras e energia.
“Nosso maior compromisso é transformar conhecimento em tecnologias relevantes para o agricultor. Para isso, nosso portfólio de pesquisas será direcionado para temas como o uso eficiente dos recursos naturais e da biodiversidade, sustentabilidade dos biomas e a mitigação dos impactos das mudanças climáticas, segurança alimentar, tecnologias para cultivos na agricultura de base familiar, inteligência artificial e agregação de valor a produtos e coprodutos da agricultura”, disse.
Segundo Nair, a Unidade trabalhará para disponibilizar e promover a adoção de novas cultivares, máquinas e implementos, processos agropecuários e práticas de manejo sustentável para melhorar a qualidade física, química e biológica dos solos em diferentes sistemas de produção e promover a expansão das áreas cultivadas e das produtividades das culturas do algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal, com estratégias ecorregionais para o Semiárido e o Cerrado.
No âmbito interno, a gestora planeja desenvolver novas lideranças, aumentar a motivação e a colaboração entre as equipes, valorizando as habilidades individuais.
Além dos gestores da Embrapa, a mesa de honra da cerimônia foi composta pelo secretário de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Antonio Ribeiro (Frei Anastácio), representando o governador da Paraíba João Azevêdo; presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (ALPB); reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), professor Camilo Allyson Simões de Farias; coordenador-geral de Cooperação Técnica África, Ásia e Oceania, representando a Agência Brasileira de Cooperação - ABC do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Nelci Caixeta; presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba; e o representante do Presidente da Câmara dos Vereadores de Campina Grande-PB, Altamar Cardoso.
Homenagem e reconhecimento dos parceiros
Durante a solenidade, a Câmara Municipal de Campina Grande entregou uma moção de aplausos a Nair e à presidente Silvia em celebração aos 50 anos da Embrapa Algodão, comemorados este ano.
Em seu discurso, o presidente da ALPB, Adriano Galdino, destacou o avanço da participação feminina em cargos de liderança e desejou êxito à nova chefe da Embrapa Algodão. “Desejo que o trabalho de Nair dialogue sempre com a pesquisa, com a agricultura familiar e com a valorização dos nossos trabalhadores do campo”, ressaltou Galdino.
O secretário de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido da Paraíba, Frei Anastácio, autor de emendas parlamentares que beneficiaram as pesquisas do centro, enfatizou a importância de estreitar laços entre a Embrapa e o Governo Estadual. “Esta casa é muito importante para o desenvolvimento da Paraíba e do Brasil. A Embrapa Algodão é essencial porque ajuda, diretamente, os trabalhadores da agricultura familiar. Desejo a Nair um fecundo mandato e que melhore a vida de quem vive no campo”, declarou.
Em seu pronunciamento, o presidente FAEPA, Mário Borba, lembrou que o Brasil passou de importador para exportador de alimentos e isso se deve à Embrapa. “Hoje podemos produzir sem desmatar. Desbravamos o Cerrado com pesquisas que saíram daqui. O setor privado já se beneficiou tanto com as tecnologias da Embrapa e agora é hora de retribuir porque a ciência não pode parar”, declarou Borba, em alusão ao recursos que serão investidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para apoiar as pesquisas da Embrapa, em âmbito nacional.
O representante da ABC/MRE relatou o impacto da parceria com a Embrapa Algodão para levar conhecimento e tecnologias para países cotonicultores da África e América Latina. “Hoje 18 países são beneficiados com cultivares, conhecimento na área de melhoramento genético, manejo de pragas e plantio direto”, afirmou.
Edna Santos (MTB/CE 1700)
Embrapa Algodão
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